Cultura

“Mil Novecentos e Oitenta e Quatro”: totalitarismo, vigilância e linguagem. Um ensaio de Gonçalo M. Tavares

24 janeiro 2021 8:57

Sobre a atualidade do livro de George Orwell no momento em que toda a obra do autor entra no domínio público

24 janeiro 2021 8:57

Talvez apenas com Kafka tenha acontecido algo de semelhante. Uma transversal popularização de ideias ou angústias. Dos livros, para os dias dos vivos das gerações seguintes.

Orwelliano e kafkiano são adjectivos constantemente requisitados para a vida civil. Não há corrector automático no século XXI que se manifeste contra a inscrição destas palavras num texto. É curioso como esse corrector automático aí está, invisível, mas presente, em vários programas de diferentes línguas, vigiando a ortodoxa grafia do que se escreve e assinalando, a um sonoro vermelho, o erro.