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Presidenciais 2021

O êxito da estratégia de Marcelo (e o maior desafio da sua vida)

O êxito da estratégia de Marcelo (e o maior desafio da sua vida)
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

Comprar a cooperação com António Costa e segurar eleitorado socialista complicou a campanha de Marcelo Rebelo de Sousa mas foi-lhe vital na hora do voto. Com a direita tradicional mirrada e a direita radical a crescer, só a soma ao centro lhe permitiu a invulgar reeleição. Agora, com o país numa crise histórica e o xadrez partidário estilhaçado, Marcelo tem pela frente o desafio político da sua vida

O êxito da estratégia de Marcelo (e o maior desafio da sua vida)

Ângela Silva

Jornalista

À porta da sua casa de Cascais, onde no domingo à noite foi entrando e saindo para falar com os jornalistas antes de andar às voltas pela Cidade Universitária a fazer tempo para o discurso da (grande) vitória, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou porque é que há muito tempo desistiu de repetir o sonho dos 70% da reeleição de Mário Soares.

"Mário Soares teve o apoio dos dois maiores partidos e o PSD na altura (auge do cavaquismo) valia 50%", lembrou o Presidente - hoje o PSD não chega aos 30%. E é nesta conta que está a chave da estratégia que lhe permitiu chegar à noite eleitoral como o 2.º Presidente da República reeleito com mais força em Portugal, apesar da sua área política estar em níveis historicamente baixos e a braços com um fenómeno de direita radical que sacou mais de 10% nestas presidenciais.

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