O pobre de Chelas (ou de qualquer outro bairro) está farto da forma como o politicamente correto diaboliza o tema da polícia; a segurança é tão ou mais importante do que o emprego e a assistência social. O privilegiado de Cascais está farto da forma como a mesmíssima agenda cultural diaboliza os “privados” e os “católicos”. Na linguagem da esquerda dominante, a palavra “privados” é dita com um rancor incompreensível e a palavra “católica” é dita sempre em tom de paródia
O Chega une dois mundos totalmente diferentes: de um lado, temos uma periferia pobre (suburbana ou rural); do outro lado, temos a bolha dos privilegiados. A percentagem de voto no Chega de Cascais e de Chelas (Marvila) é quase idêntica: 14,30% e 14,25%. O segundo lugar é de Ventura em Cascais e em Chelas. Porquê?
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