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Bolsa atinge máximo de dois anos no segundo dia a subir mais de 1%
Segunda sessão de ganhos acentuados na bolsa portuguesa, com as acções do BCP e dos CTT em evidência pela positiva.
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A bolsa portuguesa está a liderar os ganhos entre as principais praças europeias, marcando ganhos acima de 1% pela segunda sessão consecutiva, confirmando assim um arranque de ano forte nas acções nacionais.
O PSI-20 valoriza 1% para 5.524,19 pontos, com 17 cotadas em alta e apenas uma em baixa. O índice português já esteve esta manhã a negociar nos 5.542,69 pontos, o que representa o nível mais elevado desde Novembro de 2015.
Já ontem o PSI-20 tinha registado um forte desempenho, com uma valorização de mais de 1,5% naquela que foi a maior subida diária desde meados de Setembro.
Os índices europeus também negoceiam com sinal positivo, depois de Wall Street ter fechado ontem em novos recordes e já hoje as praças asiáticas também terem negociado perto de máximos.
Os dados económicos positivos divulgados neste arranque de ano estão a gerar optimismo nos investidores, pois confirmam uma evolução positiva e sincronizada a nível global. Ontem foi divulgado que a actividade manufactureira na Zona Euro cresceu em Dezembro ao ritmo mais rápido de sempre.
BCP e CTT na frente dos ganhos
Hoje o índice português volta a ser impulsionado pelo BCP, que sobe 3,14% para 0,2888 euros, tendo já atingindo um novo máximo desde Junho de 2016 acima dos 0,29 euros. O banco liderado por Nuno Amado é visto com um dos principais veículos para os investidores estarem expostos à bolsa portuguesa.
Os CTT continuam a reagir de forma favorável ao plano para fechar 22 lojas, com as acções a subirem 2,97% para 3,744 euros. O BPI salienta que esta é a "primeira medida visível depois do anúncio do plano de reestruturação anunciado em Dezembro".
Entre os pesos pesados, a EDP Renováveis sobe 0,14% para 6,93 euros, a EDP soma 0,41% para 2,914 euros e a Jerónimo Martins avança 0,12% para 16,21 euros. A Galp Energia valoriza 0,45% para 15,562 euros numa sessão em que o petróleo continua a corrigir dos máximos de 2015 que fixou no início da sessão de ontem.
A Navigator avança 1,15% para 4,416 euros. Com a venda do negócio das "pellets" nos Estados Unidos e o abrandamento do projecto florestal em Moçambique, a estratégia do grupo português fica agora centrada no papel "tissue", noticia hoje o Negócios.
Fora do PSI-20 destaca-se a Impresa, com uma subida de 1,99% para 0,359 euros (as acções já estiveram a subir mais de 3%), depois de ontem ter fechado o acordo para vender um conjunto de revistas a Luís Delgado, por 10,2 milhões de euros. O BPI diz que o valor da venda se situa "muito acima" das suas expectativas.